ACDMP - Insights
November 23, 2021
Informação
Grandes corporações estão apostando grande em tecnologias de AR, VR e MR. A proxima revolução da internet vai acontecer e existir dentro dos novos mundos virtuais.
O metaverso vai fazer parte da economia global em menos de uma década. Dispositivos vestiveis de realidade aumentada vão criar novas formas de interagir com as marcas, e junto destas novas formas consumir.
Empresas já podem começar a se preparar para a chegada de uma explosão de consumo e apps voltados para os futuros dispositivos de AR e MR. Falta pouco para que uma APPLE ou Samsung comece a lançar um dispositivo para as massas.
Primeiro a Nvidia NVDA 3.76 e seu CEO Jensen Huang, já haviam anunciado a plataforma Omniverse, falando sobre o poder de inovação que teríamos em nossas mãos ao criar digital twins do mundo real no ambiente virtual. Na ocasião Jensen mostrou alguns exemplos de como a BMW BMW -1.02 estava utilizando o conceito de digital twins da Nvidia para otimizar as suas operações de fabricação na Alemanha.
Todos gostamos do conceito e da ideia, pois a mesma já nasceu com aplicações práticas e super úteis para vários nichos e indústrias, como está sendo no exemplo da BMW. Também compartilhamos da visão de Jensen sobre um futuro onde todo o mundo real seria replicado no ambiente digital por seus digital twins, algo que aqui na ACE decidimos chamar de Mirror Universe.
Passados alguns meses o facebook também resolveu apresentar a sua visão de futuro, Zuckerberg surpreendeu a maior parte das pessoas ao mudar o nome da sua megacorporação para META. A ação de mudar o nome foi bastante simbólica, solidificando em rocha quais seriam os objetivos de longo prazo do facebook. Mark deixou claro para todo mundo ver qual é o futuro que ele vislumbra para os aplicativos do ecossistema do facebook, instagram, whatsapp, messenger e seus mais de 3 bilhões de usuários.
O Facebook já vinha demonstrando pleno interesse em tecnologias de VR a alguns anos, com a aquisição multi bilionária da startup Óculos VR por U$2.4 bilhões em 2014. Portanto quem já acompanhava de perto a empresa, já esperava por um maior foco em VR, o que não esperávamos era essa agressiva mudança de postura com a alteração do nome de todo o conglomerado Trilionário.
Mas o que essa nova postura pública destas duas grandes megacorporações tem a ver com o nosso dia a dia e o dia a dia dos negócios dos nossos clientes? Pois bem, juntas, as bases de usuários destas duas megacorporações cobrem pelo menos metade da população da terra, sim, ao menos 50% dos nossos clientes.
E 50% em níveis gerais considerando as economias menos desenvolvidas, se focarmos apenas em mercados mais desenvolvidos o percentual sobe para mais de 75%. Ou seja, seja lá qual for o caminho escolhido por essas mega empresas, somos obrigados a nos adaptar a ele, ou melhor, pré-adaptar. Nós precisamos estar onde os clientes estão, e se possível antes dos próprios clientes estarem.
Nossa primeira previsão, é que nos próximos meses mais e mais megacorporações de tecnologia comecem a insinuar interesse no conceito de “METAVERSO”, empresas como Google, Apple, Sony e Microsoft, são certeza. Todas estas já fizeram investimentos multi bilionários no setor, mas ainda não adotaram uma postura muito pública a respeito(ao menos não tanto quanto o facebook mudando de nome e ceo da nvidia se substituindo por um avatar 100% digital em videoconferência), talvez por medo de colher reação adversa do mercado e investidores.
Nossa segunda previsão, é de que no início o metaverso vai ser apenas um layer que interconecta múltiplas aplicações de nicho, algo como um marketplace, e vai crescer de forma gradual, com cada vez mais aplicações de nicho se interconectando umas às outras. Começando pela indústria, com as simulações de digital twins tendo um papel fundamental neste processo de adoção no ambiente corporativo.
Ainda dentro desta transição gradual, teremos forte presença e interoperabilidade entre tecnologias AR(augmented reality) e metaverso. O próximo grande salto da adoção tecnológica será o AR, o AR é que vai fazer a ponte entre o real e mirror universe por vários anos, culminando em um futuro e imersivo metaverso.
Temos duas recomendações para os nossos clientes, ações que já podem ser tomadas hoje para se preparar para a chegada destas novas tecnologias, que trazem junto com elas novas formas de fazer negócio e obter clientes.
Devemos utilizar com mais frequência tecnologias de comunicação online, tais como videoconferência, gestão de tarefas e gestão de projetos. Para isso precisamos definir quais tarefas, processos e profissionais podem ser transferidos para Home office, comece testando com home office apenas 1 dia por semana, e elevar a adoção gradualmente para quase total home-office.
Nós devemos insistir em dominar as tecnologias que suportam o home office, mesmo que em uma iniciativa inicial extremamente conservadora. Pois existem fortes pressões econômicas e culturais em andamento, grande parte dos melhores trabalhadores do mercado, estão cansados do trânsito, poluição e custos de moradia dos grandes centros urbanos.
Muitos destes trabalhadores estão cada vez mais considerando migração definitiva para os subúrbios, onde eles contam uma série de benefícios que os grandes centros urbanos não podem oferecer, entre estes a possibilidade de comprar bons imóveis por menos de 1 milhão.
Nosso objetivo com estas iniciativas é testar novas tecnologias de comunicação online, desenvolver novos processos e integrar da melhor forma possível suas operações físicas com as operações online. Você vai otimizar este processo ao longo do tempo e sempre que possível avançar um pouco mais no nível de adoção do home office.
Com o tempo vamos aprender o que da certo e o que não da com a tecnologia disponível no momento, e naturalmente vamos conseguir identificar quais novas e futuras tecnologias trarão grande impacto positivo para as operações.
Já precisamos considerar investimento em experiências AR, lembre-se, o AR será por muitos anos a ponte que liga o mundo real ao metaverso, o AR vai decolar e obter adoção massiva muito antes do metaverso. Então embora as gigantes de tecnologia estejam falando em metaverso, nós podemos ter certeza de que o AR vem antes.
Precisamos dominar o AR para só então estar realmente preparado para o metaverso. AR já possui aplicações reais que podem ajudar você a adquirir novos clientes e reduzir custos de aquisição de novos clientes hoje mesmo. Existe o social commerce com experiências imersivas em AR e existem os filtros AR, que permitem a demonstração de produtos e serviços em ambientes do mundo real, e logo mais a adoção de vitrines virtuais sofrerá um grande boom afetando praticamente todos os nichos.
Trata-se de enriquecer o funil de vendas e customer experience com touchpoints mais modernos e interativos, totalmente alinhados com as tendências do mercado.
AR é um investimento que fazemos hoje e já começamos a colher os frutos hoje. E como você já pode imaginar, devido ao grande poder econômico destas grandes corporações, essas tecnologias não vão perder o ímpeto durante toda a próxima década, sua adoção só tende a crescer, para no final evoluir e transacionar naturalmente para o metaverso.
Resumindo, na parte de pessoas e processos, nós devemos insistir em dominar as tecnologias que suportam o trabalho remoto, mesmo que em uma iniciativa inicial extremamente conservadora. Lembre-se que existem fortes pressões econômicas e culturais em movimento, e ou nós nos adaptamos a elas e lucramos com elas ou elas vão nos forçar a se adaptar e cobrar o seu preço.
Quando paramos para analisar as estatísticas do RH de nossas organizações, já conseguimos notar certos padrões que apontam para esta nova realidade do mercado de trabalho. Entre estes padrões podemos encontrar coisas como trabalhadores pedindo por mais oportunidades de trabalhar em home office, outros pedindo demissão por este mesmo motivo, e os melhores talentos pedindo salários muito maiores para vir trabalhar fisicamente, principalmente se for em um grande centro urbano.
Na parte de tecnologias de marketing, customer experience e funil de vendas, todos falam em Metaverso, mas este ainda é dependente do amadurecimento do AR. Então se antes focarmos no AR e segurarmos bases sólidas no AR, vamos também garantir uma futura e tranquila transição para as oportunidades do metaverso.
Podemos ter certeza que esses gigantes de tecnologia não vão desistir de sonhar e perseguir um controle quase que total sobre as tecnologias que os consumidores usam e como, quando e onde eles consomem. O metaverso é a utopia econômico-financeira destas mega corporações de tecnologia, e eles têm poder, influência e trilhões de dólares para bancar esse objetivo.
Cabe a nós enxergar esse futuro com antecedência e nos preparar para colher alguns milhões pelo caminho.